O dia 08 de março foi lembrado pelos gestores e professores; e as mulheres professoras, mulheres alunas e mulheres funcionárias foram homenageadas logo no início das aulas com músicas, na rádio escolar, que trataram da força da mulher. Logo em seguida colocamos o áudio, para todas as salas, oração pela mulher, que fez uma bela reflexão sobre o importante papel das companheiras nesta sociedade. Em algumas salas os professores trabalharam cordéis, cartazes, textos, slides e demais produções de texto demonstrando a importância da mulher para sociedade, os avanços e conquista, mas também toda a discriminação e preconceitos que ainda sofrem. O Palavra Jovem Especial também tratará, no dia 12/03/2013 (Terça-feira - de 08:00 as 08:30 horas na Iracema/FM) - , dos desafios que enfrentam as mulheres e as devidas homenagens também serão feitas. Aqui deixamos ainda uma importante reflexão da médica Josemari Sawczuk de Arruda Campos que nos traz alguns importantes questionamentos sobre a mulher hoje e uma linda oração pela mulher.
Ponto de Vista
Novamente estamos lembrando mais um “Dia Internacional da Mulher”, sendo
mais uma oportunidade para refletir sobre conquistas e desafios do sexo
feminino. Convido homens e mulheres a responderem a alguns questionamentos que
considero pertinentes ao momento atual de nossa sociedade.
Primeira reflexão: Por que é necessário haver um dia especial para as mulheres, dentre os 365 dias do ano, sendo que a população feminina corresponde a cerca de metade da população mundial?
Segunda reflexão: Por que ainda grande parte das mulheres se submete à dupla (e até tripla!) jornada de trabalho, mesmo que os recursos financeiros que tragam para o lar sejam significativos?
Terceira reflexão: Por que há, ainda muitos (e muitas!) que acham que as mulheres que reivindicam a divisão das tarefas domésticas não gostam de sexo, pois para eles (elas) tais tarefas são indignas de quem pertence ao “melhor sexo”, e, portanto, inibidoras da sexualidade? Quarta reflexão: Por que, mesmo, apesar de já comprovado cientificamente que ambos os sexos têm inteligência semelhante, embora com algumas diferenças de habilidades, muitas mulheres jovens continuam a exibir seus corpos no propósito (consciente ou inconsciente) de despertar o desejo sexual masculino e, através disso, conquistar segurança financeira? Quinta reflexão: Por que ainda há mulheres que continuam se sujeitando a aparecer de forma sensual nas propagandas de bebidas alcoólicas, incentivando seu consumo, colaborando para o aumento de acidentes que ceifam a vida, além dos demais prejuízos que o abuso de álcool pode acarretar? Sexta reflexão: Por que, mesmo, ainda ocorrem em muitos lares maiores comemorações para o nascimento de meninos, em detrimento das mais modestas boas-vindas às meninas, geradoras e principais “cuidadoras” da vida? Sétima reflexão: Por que, mesmo, em pleno 2011, muitas mulheres-mães criam seus filhos de sexo masculino (ou se submetem a criá-los) para o privilégio de serem servidos e para “mandar” apenas pelo fato de terem nascido com o “melhor sexo”? Oitava reflexão: Por que, mesmo, adolescentes do sexo feminino submetem-se a envolvimentos amorosos e sexuais que muitas vezes resultam em gestações indesejadas, doenças sexualmente transmissíveis e diversas outras frustrações que abalam sua autoestima e saúde mental, afetando sua vida de forma indelével? Nona reflexão: Por que, mesmo, muitas mulheres ainda não perceberam o grande poder que podem ter através de atitudes concretas de autovalorização, e assim contribuir para a formação de uma sociedade mais justa e equilibrada nas relações familiares, sociais, de trabalho e de cuidado ao meio ambiente, imprescindíveis para a saúde física e mental e plena realização das pessoas?
Feliz “Dia Internacional da Mulher” para todos aqueles de boa-vontade, qualquer que seja o seu sexo!
Primeira reflexão: Por que é necessário haver um dia especial para as mulheres, dentre os 365 dias do ano, sendo que a população feminina corresponde a cerca de metade da população mundial?
Segunda reflexão: Por que ainda grande parte das mulheres se submete à dupla (e até tripla!) jornada de trabalho, mesmo que os recursos financeiros que tragam para o lar sejam significativos?
Terceira reflexão: Por que há, ainda muitos (e muitas!) que acham que as mulheres que reivindicam a divisão das tarefas domésticas não gostam de sexo, pois para eles (elas) tais tarefas são indignas de quem pertence ao “melhor sexo”, e, portanto, inibidoras da sexualidade? Quarta reflexão: Por que, mesmo, apesar de já comprovado cientificamente que ambos os sexos têm inteligência semelhante, embora com algumas diferenças de habilidades, muitas mulheres jovens continuam a exibir seus corpos no propósito (consciente ou inconsciente) de despertar o desejo sexual masculino e, através disso, conquistar segurança financeira? Quinta reflexão: Por que ainda há mulheres que continuam se sujeitando a aparecer de forma sensual nas propagandas de bebidas alcoólicas, incentivando seu consumo, colaborando para o aumento de acidentes que ceifam a vida, além dos demais prejuízos que o abuso de álcool pode acarretar? Sexta reflexão: Por que, mesmo, ainda ocorrem em muitos lares maiores comemorações para o nascimento de meninos, em detrimento das mais modestas boas-vindas às meninas, geradoras e principais “cuidadoras” da vida? Sétima reflexão: Por que, mesmo, em pleno 2011, muitas mulheres-mães criam seus filhos de sexo masculino (ou se submetem a criá-los) para o privilégio de serem servidos e para “mandar” apenas pelo fato de terem nascido com o “melhor sexo”? Oitava reflexão: Por que, mesmo, adolescentes do sexo feminino submetem-se a envolvimentos amorosos e sexuais que muitas vezes resultam em gestações indesejadas, doenças sexualmente transmissíveis e diversas outras frustrações que abalam sua autoestima e saúde mental, afetando sua vida de forma indelével? Nona reflexão: Por que, mesmo, muitas mulheres ainda não perceberam o grande poder que podem ter através de atitudes concretas de autovalorização, e assim contribuir para a formação de uma sociedade mais justa e equilibrada nas relações familiares, sociais, de trabalho e de cuidado ao meio ambiente, imprescindíveis para a saúde física e mental e plena realização das pessoas?
Feliz “Dia Internacional da Mulher” para todos aqueles de boa-vontade, qualquer que seja o seu sexo!
*Josemari Sawczuk de Arruda Campos é médica especialista em Pediatria,
Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde e em Vigilância Epidemiológica
Hospitalar.
Obs.: Se quiser ver o vídeo, click em mais informações:
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